Tráfico
NÃO COMPRE AVES SILVESTRES DE TRAFICANTES!
As aves traficadas sofrem, além dos danos e males associados ao precário acondicionamento e transporte, agressões utilizadas pelos traficantes que incluem práticas como, por exemplo, de furar-lhes os olhos, para não enxergarem a luz do sol e não cantarem, evitando chamar a atenção da fiscalização, e até administração de calmantes e bebidas alcoólicas para que pareçam dóceis e mansas.
História do Tráfico
O Brasil desperta interesse mundial no que se refere à riqueza de sua fauna e flora, especialmente quanto às possibilidades financeiras.
A alta biodiversidade é objeto de cobiça desde a época do descobrimento.
Segundo o historiador Eduardo Bueno (1998), durante os 30 primeiros anos após o descobrimento, os barcos portugueses que saíam do Brasil costumavam levar cada um aproximadamente 600 papagaios (Amazona sp), cujas penas serviam para enfeitar vestidos, sombreiros e palácios europeus.
Manter animais silvestres em cativeiro continua sendo um hábito cultural em todo mundo, e são cada vez mais constantes as incursões em nosso país em busca de animais para suprir as demandas do tráfico nacional e internacional.